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PLANEJANDO ATIVIDADES COM HIPERTEXTO
1. IDENTIFICAÇÃO:
1.1 PROFESSORA: Marilene Barbosa Borges
1.2 ESTABELECIMENTO: Escola Estadual “Carlos Irigaray Filho”
1.3 MUNICIÍPIO: Alto Taquari - MT
1.4 E-MAIL: marilene100@hotmail.com
1.5 DISCIPLINA: Língua Portuguesa
1.6 SÉRIE: 8.ª (oitava)
2- Tema: Analisando músicas e poemas por meio de hipertextos
3- Objetivo Geral:
Levar os educandos a perceber a quantidade de informações que poderemos transmitir a eles por meio de poemas e músicas, utilizando os recursos da intertextualidade, velocidade, precisão, dinamismo e interatividade.
4- Objetivos específicos:
- Impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual;
- Localizar informações por meio de hipertexto;
- Levar os usuários de hipertexto a participar ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento;
- Enriquecer de forma atrativa o processo de leitura e escrita;
- Acessar de forma imediata e ilimitada a enormes volumes de informações;
5- Desenvolvimento e atividades:
2- Tema: Analisando músicas e poemas por meio de hipertextos
3- Objetivo Geral:
Levar os educandos a perceber a quantidade de informações que poderemos transmitir a eles por meio de poemas e músicas, utilizando os recursos da intertextualidade, velocidade, precisão, dinamismo e interatividade.
4- Objetivos específicos:
- Impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual;
- Localizar informações por meio de hipertexto;
- Levar os usuários de hipertexto a participar ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento;
- Enriquecer de forma atrativa o processo de leitura e escrita;
- Acessar de forma imediata e ilimitada a enormes volumes de informações;
5- Desenvolvimento e atividades:
3.ª do Plural
(Engenheiros do Hawaii)
Corrida pra vender cigarro
cigarro pra vender remédio
remédio pra curar a tosse
tossir, cuspir, jogar pra fora
corrida pra vender os carros
pneu, cerveja e gasolina
cabeça pra usar boné
e professar a fé de quem patrocina
Eles querem te vender, eles querem te comprar
querem te matar, de rir ... Querem te fazer chorar
quem são eles?
quem eles pensam que são?
Corrida contra o relógio
silicone contra a gravidade
dedo no gatilho, velocidade
quem mente antes diz a verdade
satisfação garantida
obsolescência programada
eles ganham a corrida antes mesmo da largada
Eles querem te vender, eles querem te comprar
querem te matar, à sede...eles querem te sedar
quem são eles? quem eles pensam que são?
jogar a rede contra a parede
querem te deixar com sede
não querem nos deixar pensar
quem são eles?
quem eles pensam que são?
Poema: Eu, etiqueta
(Carlos Drummond de Andrade)
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, premência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-lo por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer, principalmente.)
E nisto me comprazo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar,
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo de outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mar artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome noco é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
6- Recursos Metodológicos:
- Computador;
- Internet;
- Data Show;
- Lousa branca e pincel;
- Material de uso pessoal do aluno.
7- Avaliação:
Os alunos serão avaliados durante todas as etapas da aula, aproveitando os erros e as próprias situações de aprendizagem.
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